As instituições

A higienização do futebol está levando o futebol ao fim lentamente. Há pouco tempo atrás um deputado que não tem nada melhor para fazer queria proibir a torcida de se manifestar nas arquibancadas. As torcidas estão longe dos estádios, em parte pela qualidade do futebol, carregadas de faltas e jogadores celebridades. Agora os restantes e heroicos frequentadores de arquibancadas terão o direito de suspirar pelo Zico, pelo Pelé ou Garrincha.
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O futebol anda de pernas pro ar. Sedentos por dinheiro para pagar jogadores cada vez mais caros, os clubes mais pobres chegaram ou estão chegando ao fundo do poço. Federações e confederações, sensíveis ao problema principalmente na Europa, falam de controle financeiro, o chamado “fair play financeiro”, como uma forma de conter a invasão de dinheiro cada vez mais oriundo de fontes obscuras que, impreterivelmente, vão para clubes mais ricos.
No Brasil, os dez maiores clubes se reuniram com a finalidade de implodir com a copa são Paulo de futebol júnior, uma espécie de feira, de exposição de seus jogadores-produtos semiacabados, por conta da falta de ética do São Paulo Futebol Clube que os alicia impunemente. Como há falta de um controle legal, os dez clubes resolveram entre si criar um código de ética quanto à transação, exposição e revelação de sua principal fonte de renda.
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Não; não era o que eu tinha achado anteriormente. O pensamento precisa de ajuda para poder apreender o espírito. A verdade do pensado é inapreensível pelo pensamento. É um paradoxo. É a atenção. O próprio texto demonstra isso por mais que eu me esforce para apreender a verdade, não consigo, pois ele está além da apreensão. É como um pássaro que nos dá o ar da graça e depois passa para outro quintal, me deixando ouvir o seu canto para um instante depois surgir e, logo em seguida, desaparecer. O espirito é a verdade do pensado. O espirito está além do pensamento. O que é o pensamento? Parece ser uma