As Institui Es De Ensino

Aprender é um processo, e como tal é gradual, interativo, exige movimento e feedback. Não há como ser pontual e unilateral. Fazer pesquisa é um aprendizado que não tem prazo de certificação, e entendê-la desse modo, é admitir o seu caráter de continuidade e de constante reeducação. O mundo está em movimento, as realidades têm sua própria dinâmica, e o exercício para compreendê-los exige conhecimento e maturidade que não são adquiridos com a somatória dos anos que uma pessoa passa na sala de aula, mas com a agregação de outras atitudes: agir e interagir interna e externamente no ambiente de vivência, estar disposto a ler mais e sempre, esforçar-se para refletir criticamente e não se importar de fazer e refazer.
As instituições de ensino, principalmente as de ensino superior, são demandadas a pesquisar por força legal.
É lamentável a postura defendida por alguns teóricos da educação que, talvez por não compreender a importância da investigação como parte essencial do processo educacional, defendem a existência de dois tipos de universidade: as universidades de ensino e as universidades de pesquisa!
Apesar das diversas “idas e vindas”, próprias do processo de democrático, hoje o conceito de universidade, que integra pesquisa, ensino e extensão, vem superando, em termos legais, os equívocos inerentes àquele decreto e as posturas teóricas que separam o ensino da pesquisa. A pesquisa é vista, atualmente, na perspectiva legal de sua obrigatoriedade aliada à sua importância teórica, decorrente de seu fundamento e do significado de seus resultados para a formação cidadã.

Na definição constitucional, as universidades são obrigadas a desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão. No que diz respeito à pesquisa, seria interessante buscar a troca de experiências para a produção de novos conhecimentos, o que, certamente, acarretaria em ganhos não apenas para a formação profissional, mas, principalmente, para a sociedade como um todo. Dessa forma, na universidade, a