As Favelas na RMBH

As Favelas da Região Metropolitana de Belo Horizonte: Desafios e Perspectivas

Introdução
O estudo sobre favelas na região metropolitana de Belo Horizonte – RMBH- esta sendo realizado segundo duas vertentes:
1. Unidades Especiais Homogêneas Faveladas – UEHFAV- definidas a partir da identificação dos setores censitários apontados pelo Censo Demográfico como favelas, áreas consideradas UEH especiais, na caracterização e evolução socioespacial, no período de 1980/1991.
2. A análise da evolução e características das áreas de favelas, em relação a Região Metropolitana, não levando em conta a desigualdade socioespacial às demais UEH.

A Identificação do universo de favelas na RMBH
Em 1980 havia favelas em apenas três municípios da Região Metropolitana: Belo Horizonte, Betim e Contagem.
Em 1991 o Censo identifica favelas nos seguintes municípios: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.
Parte significativa das favelas encontra-se localizada em áreas de classe média alta (é o que ocorre principalmente nas regionais Centro Sul e Leste da cidade).
A disponibilidade de informações é uma raridade nas prefeituras municipais em 1980.
O município de Belo Horizonte é o único que dispõe de mapa de favelas para o ano de 1980. A identificação dos setores censitários de favelas foi feita a partir dos mesmos critérios adotados para 1991.

Disponibilidade e tratamento de dados
No estudo sobre favelas na RMBH não foi possível realizar a análise comparativa quanto a qualidade da construção, se rústicos ou duráveis.
O Censo de 1991 não dispõe de informações sobre os serviços de energia elétrica.
O Censo de 1980 não traz informações sobre o destino do lixo, que somente passam a ser incluídas em 1991.

As favelas da Região Metropolitana

No período 80/91 registra-se uma taxa de crescimento da população total de 2,78% ao ano, enquanto que a da população moradora de áreas de favela cresceu quase