AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO SERVIÇO SOCIAL, NO BRASIL, SUAS REFRAÇÕES E MANIFESTAÇÕES PÚBLICAS E VIRTUAIS, NA ATUALIDADE.
O Serviço Social ultrapassa a ideia do homem como objeto profissional.
Passa-se à compreensão de que a situação deste homem pobre,analfabeto,desempregado, etc.
Deve se a questão social e tem sido colocada, na nova proposta de reformulação curricular, como objeto do Serviço Social resgatar a concepção de questão social como forma de refletirmos sobre a possibilidade de a questão social, ou, as expressões da questão social, se constituir em nosso objeto profissional, é o objetivo deste estudo.
As primeiras políticas de assistência são datadas do início dos anos de 1930, no governo de Getulio Vargas, culminando com a criação das primeiras escolas de Serviço Social.
O presente estudo, tem como objetivo fazer uma breve reflexão sobre os nexos causais fundamentais à formação sócio-histórica e econômica do modo de produção capitalista, salientando sua relação direta com a emergência, no século XIX, da denominada “Questão Social” e o desenvolvimento da produção capitalista em seu processo constante de expansão e acumulação. Propomo-nos também analisar a dinâmica de seu desenvolvimento, dando ênfase a análise da atual crise do capital, que arrasta-se desde os anos 70 do século XX.
As manifestações da Questão Social requer levar em consideração o processo histórico da formação da sociabilidade capitalista e suas particularidades. Tal processo tem como base o que Karl Marx (1996) denominou de Lei Gral da Acumulação Capitalista que, pressupõe e fundamenta-se na riqueza de uma classe a partir da miséria e exploração de outra. Nas palavras de nosso autor, “A acumulação de riqueza num pólo é, portanto, ao mesmo tempo, a acumulação da miséria, tormento de trabalho, escravidão, ignorância, brutalização e degradação moral no pólo oposto, isto é, do lado da classe que produz seu próprio produto como capital” (p. 275). Foi através dessa lei que, deu-se a cisão da história humana em duas: a história dos colonizadores e a dos colonizados, em nosso caso, com o