As Conferências do Cassino Lisbonense

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As Conferências do Casino podem considerar-se um manifesto de geração.

Os mentores:

O grupo de intelectuais que se sublevaram contra Castilho na Questão Coimbrã juntou-se novamente após a conclusão dos seus cursos, desta vez em Lisboa, e acrescido de outras personalidades. Juntos formaram o Cenáculo, um grupo que promovia tertúlias literárias e ideológicas em nome da livre discussão de ideias e ideias, composto por Antero de Quental, Eça de Queirós, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis, Salomão Saragga, Manuel Arriaga, Augusto Soromenho, Adolfo Coelho, Augusto Fuschini, Germano Meireles e Guerra Junqueira.
As conferências realizadas:

As conferências simbolizavam uma tentativa de colocar Portugal a par da atualidade europeia, ligando-o ao ''movimento moderno'', agitando na opinião pública ''as grandes questões da Filosofia e da Ciência Moderna'' e estudando as ''condições de transformação política, econômica e religiosa da sociedade portuguesa. Assim, em 1871, numa altura em que no panorama internacional decorriam inúmeros acontecimentos, tais como a Comuna de Paris (Principal insurreição operária e popular do século XIX), a unificação da Itália e as guerras Polônia e na Irlanda, surgiram as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, que pretendiam abordar temas muito diversificados.

1ª Conferência: O Espírito das Conferências, de Antero de Quental. A conferência inaugural afirma a necessidade de regenerar Portugal ''pela educação da inteligência e pelo fortalecimento da consciência dos indivíduos''.

2ª Conferência: Causa da decadência dos Povos Peninsulares, de Antero de Quental. A segunda conferência apontou como principais causas de decadência do nosso povo o obscurantismo do catolicismo pós-tridentino, que tinha aniquilado as liberdades locais e individuais, e a política expansionista ultramarina, que havia impedido o desenvolvimento da pequena burguesia.

3ª Conferência: A Literatura

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