as circunstancias da independencia

FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL I

AS CIRCUNSTÂNCIAS DA INDEPENDENCIA E A PRESENÇA INGLESA.
A independência brasileira foi um processo liderado principalmente pelos grupos que mais se beneficiariam com a ruptura dos laços coloniais: os grandes proprietários de terras e os grandes comerciantes.
A separação política tinha como principais objetivos preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país. A situação da maioria da população não se alterou, a escravidão Africana foi mantida e a maior parte das pessoas não tinham grandes motivos para comemorar a independência do Brasil.
Os homens que dirigiram o movimento pela independência, além de representarem as categorias mais priveligiadas se empenharem em manter a ordem, evitar a anarquia, e controlar os “excessos do povo”. Tinham como principal objetivo organizar o estado sem colocar em risco o domínio econômico e social. Estavam interessados em manter a estrutura de produção baseada no trabalho escravo, destinado a exportação de produtos tropicais para o mercado europeu.
A aparência liberal contruida pela elite ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do País. Conquistar a verdadeira independência da nação seria tarefa das futuras gerações.
Em províncias mais distantes do Rio de Janeiro a notícia da Independência levou uns três meses para chegar. Nem todos aceitaram de imediato esta mudança.
Durante mais ou menos um ano houve confronto no território brasileiro, muitas delas incentivadas por comerciantes portuguese que temiam perder as vantagens econômicas já conquistadas. Enquanto as demais nações adotavam a Republica, o Brasil adotava a Monarquia.
Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a nossa independência, pois tinha interesse em estender sua influência sobre o continente americano. Em princípio o governo de Portugual não queria reconhecer a independência de sua colôna. Com a mediação da Inglaterra chegou-se a um acordo: Em troca de uma indenização de