AS CIDADES ITALIANAS NA RENASCENÇA

AS CIDADES ITALIANAS NA RENASCENÇA A expansão demográfica e a colonização do continente europeu exauridas depois da metade do século XVI; não há necessidade de fundar novas cidades ou de aumentar em larga escala as já existentes. Deste modo, a arquitetura da Renascença realiza seu ideal de proporção e de regularidade em alguns edifícios isolados, e não está em condição de fundar ou transformar uma cidade inteira.
PIENZA
Arquitetos intervém no organismo de uma cidade medieval já formada e a modificam parcialmente. Albert, e sem dúvida Pio II ouvi seu conselho ao definir o programa de construção e escolher os projetistas. O Palácio Piccolomini no lugar de sua casa natal, a catedral, o palácio publico e o palácio do Cardeal Bórgia que mais tarde se torna o palácio episcopal, toda a pequena cidade é organizada de modo hierárquico. Os edifícios principais se distinguem pela maior regularidade arquitetônica não pelo maior tamanho; a autoridade não se exprime com superioridade dos meios materiais, mas com o prestígio da cultura. Em 1461, Bernardo Rosselimo é nomeado mestre-de-obras de S. Maria del Fiore. Em março de 1462, a cidade toma o nome de Pienza, e hospedada por breves períodos a Corte Papal, até a morte repentina de Pio II, em 1464. Não são feitas outras mudanças, e a cidade de Pio II volta a ser um (lugar) burgob afastado do interior. Pio II reina de 1458 a 1464, e só tem cinco anos para construir e habitar Pienza. URBANISMO Federico de Montefeltro senhor do urbanismo de 1444 a 1482. Federico começa a construir um corpo de construção retilínea, utilizando um grupo de artistas locais e toscamos de segundo plano. Em 1465, este edifício é incorporado num novo organismo que se desenvolve ao redor de um pátio porticado, mas se articula livremente em direção da cidade e do campo, transformado assim todo o ambiente circunstante. No centro os apartamentos particulares do príncipe e de seus familiares, alpendres sobrepostos, flanqueados por duas