artroplastia
1. O posicionamento adequado no leito para os membros inferiores é com as pernas abduzidas (manter uso do coxim abdutor). Deve-se evitar então tanto o cruzamento dos joelhos, assim como a flexão próxima dos 90 graus do quadril e rotações(torções) da perna operada, para dentro ou para fora. Nestes movimentos você correrá maior risco de luxar, digo deslocar a prótese;
2. Ao trocar de decúbito no leito deve ser observado o cuidado de não flexionar muito o quadril e nem aduzir(fechá-lo) além da linha média do corpo. O paciente não pode ficar em decúbito lateral no primeiro mês de PO;
3. Para sentar em cadeiras e vasos sanitários, alem de preferir que estes sejam mais elevados, o paciente deverá manter a perna operada em extensão (ficando mais a frente) e levemente aberta, evitando assim uma angulação exagerada do quadril.
4. Na subida de degraus deve ser colocada na frente a perna não operada e após a operada. Na descida do degrau, vai à frente a operada e após a não operada.
Objetivos da fisioterapia no pós operatório de artroplastia total de quadril: o Prevenir complicações pós cirúrgicas: trombose venosa profunda (TVP), infecções respiratórias e embolia pulmonar; o Diminuir a dor e promover o relaxamento de espasmos musculares reativos; o Oportunizar a independência funcional inicialmente com supervisão mínima evoluindo para independência total nas atividades de vida diária; o Assegurar o treinamento da marcha inicialmente com dispositivo auxiliar de locomoção e posteriormente auxiliar na normalização da marcha de meio auxiliar; o Proporcionar o ganho gradual da amplitude de movimento (ADM) do quadril e manter a ADM de joelho e tornozelo; o Recuperar a força muscular e flexibilidade de modo progressivo; o Proporcionar a reeducação funcional proprioceptiva de acordo com as possibilidades do paciente estimulando o equilíbrio
Na sequência seguem orientações de atividades domiciliares que, se realizadas, aceleram o