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Referencia Bibliográfica:
Neiva-Silva, L., & Koller, S. H. (2002). A rua como contexto de desenvolvimento. Em E. R. Lordelo, A. M. Carvalho, & S. H. Koller (Orgs.), Infância brasileira e contextos de desenvolvimento (pp. 205-230). São Paulo: Casa do Psicólogo - Salvador: Ed. UFBA.
Resumo:
Infância Brasileira e Contextos de Desenvolvimento: Concluindo Ao longo dos capítulos, é abordado diversas situações que constituem ambientes e modos de vida de crianças brasileiras, que tem como proposito de explorá-los e de refletir sobre suas potencialidades e limitações enquanto contextos para o desenvolvimento humano. Há três assuntos que podem exemplificar casos que podem ser agrupados como contextos coletivos de desenvolvimento: o orfanato, o internato e a creche. Orfanato, grau de convivência com a família inexistente ou praticamente inexistente. Internato, limitados a dias e períodos não letivos. E creche, solução adequada ás atuais necessidades da mulher moderna e o bem-estar da criança. O papel dos relacionamentos sociais no desenvolvimento da criança é analisado por Hartup & Laursen como contextos nos quais o comportamento adaptativo da criança se desenvolve, em termos de afetividade em lidar com mundo social, de dominar estratégias de cooperação e resolução de conflitos, entre outras consequências. Em sociedades relativamente estáveis como a sociedade pré-industrial ou a comunidade coletivista, valores, crenças, atitudes e competências para a sobrevivência tendem a permanecer inalteradas ou sofrer pouca alteração ao longo das gerações. O acesso ao mundo físico é uma dimensão complexa: não depende apenas da existência de espaços, de suas proporções e de seus recursos em termos de estímulo, mas também de como essas condições são disponibilizadas para a criança pelo mundo social. O contextos de desenvolvimento, suas oportunidades e suas limitações, deve levar em consideração dois aspectos diferentes: a qualidade de vida na própria infância e o encaminhamento