Artigo

INTRODUÇÃO
A trajetória da população negra brasileira é marcada pela luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo, em que a exclusão e abandono fazem parte da vida dessa população. Em virtude desses registros os negros brasileiros tem sua educação escolar assinalada por grandes conflitos. Dentro de uma sociedade a que foram relegados à exclusão, buscaram através de movimentos sociais a luta pela igualdade racial e de direitos legais.
Neste projeto propõe – se discutir sobre as representações sociais calcadas no estereótipo referente ao negro e suas conquistas no âmbito público da sociedade brasileira.
O Brasil é o país de maior população negra fora da África; historicamente um país escravocrata onde ainda permanecem as ideias racistas nas instituições governamentais e na sociedade em geral. É comum as pessoas falarem que não são racistas, mas não é o que se vê no dia a dia. Mesmo quando a pessoa negra ainda não adquiriu a consciência do racismo, ser negro em nosso país significa viver em condições de extrema desigualdade social e racial. As mulheres negras, por exemplo, em relação às brancas, são alvo de maior violência com agressões físicas, estupros e perseguições policiais. Sofrendo a imposição dos padrões estéticos brancos. São vítimas de exploração sexual e comercial de sua própria imagem, principalmente nos meios de comunicação.
O conceito de raças humanas parte do pressuposto onde os homens brancos são superiores e desenvolvidos, e em contra partida estão os africanos e outros de pele escura, visto como incapazes, preguiçosos, atrasados e selvagens, que só poderiam ser salvos pela colonização europeia.
A teia de conceitos confunde ciências com ideologia, individualidade com estereótipos, verdade com vontades, onde se tece outra forma de cativeiro: a escravidão simbólica que era castigar incansavelmente a autoestima do negro.
Solano Trindade ao revelar o homem negro como um ser humano em sua complexidade ressalta.
Eu tenho orgulho de ser