Artigo

Limoeiro, 22 de março de 2003.

A Raça Humana (homem)

O olhar solidário de um irmão, um aperto de mão, um abraço caloroso de um colega, são ações que demonstram sentimentos, esbanjam alegria e ajudam a cultivar a esperança de um futuro melhor. E só tu homem através de tuas ações aplicadas ao hoje é que poderás construir um futuro mais digno, seguro e bonito que poderá ser desfrutado pelas gerações do amanhã. E é por algumas dessas emoções tão fraternas que eu não posso silenciar minha voz, um sinal indiscreto de alerta, diante do medo ou dos obstáculos, preciso transformá-la em palavras para através desta carta, tu homem, possas entender que um futuro melhor, só nós podemos o fazer acontecer. É preciso “Homem” que comeces a interpretar tuas ações consertar teus erros, que percebas que a terra está machucada pelas guerras e seus defeitos, que sejas justo. Não destrua o belo da vida sem antes descobrir que a vida é bela, que o verde das matas reflita em nossos olhos o sinal de esperança e cuidado que devemos ter com o nosso país. Quando tu homem, aprenderes a te amar ocorrerá uma reorganização silenciosa no eixo sócio-econômico, o dinheiro não valerá mais do que a solidariedade e o poder não será mais importante do que a felicidade. Rebentará um amor patriótico natural em que cada cidadão poderá reconhecer as melhorias necessárias para o seu país, demonstrando uma base ética de não incentivo ao crime, aos benefícios próprios ilegais e ao famoso jeitinho brasileiro que prejudica mais do que beneficia. Que entoemos no cotidiano um cântico de amor parafraseado ao hino nacional, educando as próprias gerações na base da justiça e da ética para que juntos formemos cidadãos mais conscientes na construção de um Brasil melhor.

Júnior