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A pátria de chuteiras. Essa expressão resumi bem a paixão que temos pelo futebol. Em setembro, por exemplo, comemoramos a independência da pátria, mas nem de longe estas comemorações se aproximam das manifestações de paixão, do que quando a seleção brasileira entra em campo para disputar a Copa do Mundo.
É verdade que durante a Copa das Confederações, o povo alheio a este evento, parecendo ter abandonado a pátria de chuteiras, promoveu a maior onda de manifestações populares contra governos e políticos da história recente do país.
Alguns chegaram a temer que estas manifestações prejudicassem a realização do Mundial. Mas uma coisa é a Copa das Confederações, outra bem diferente é a majestosa Copa do Mundo. Foi só começar, e mais uma vez a pátria de chuteiras falou mais alto, e falou tão alto, que o grito por saúde, educação, segurança e contra a corrupção não foi mais ouvido.
A euforia da Copa do Mundo parece anestesiar o senso critico de alguns, faz com que pessoas que veem seus parentes morrerem nos corredores dos hospitais públicos, por falta de atendimento, se consolem em ver a seleção jogando e prosseguindo na competição, mesmo que não esteja jogando bem. Os políticos oportunistas sabem disto e se aproveitam. A velha politica do pão e circo, tão usada no antigo Império Romano, adapta-se muito bem a cultura tupiniquim.
O problema não é a paixão pelo futebol, mas a irresponsabilidade histórica que tratamos a politica que pode formatar a cidadania que nos é oferecida. Esta politica, a desprezamos. Quando nos lembramos dela é por que percebemos alguma possibilidade de tirarmos uma vantagem pessoal, ou simplesmente a denominamos: é coisa de ladrão, eu não me envolvo. Assim, a cena politica continua sendo protagonizada por velhas raposas que diante da máxima: “rouba, mas faz”, estabelecem-se e buscam perpetuar-se no poder.
A solução? Considerarmos a politica com o mesmo espirito patriótico que torcemos pela seleção brasileira; espirito este que nos conduz ao

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