Artigo

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Os autores estudiosos advogam que indústrias criativas diferenciam de indústrias culturais. E por isso partiremos da premissa de que o cinema, como um dos elementos que fazem parte de um mostruário que compõe as categorias de atividades designadas como “Indústrias Criativas”. Para isso, começaremos designando o que são indústrias criativas.

“Aquelas que têm sua origem na criatividade individual, habilidades e talentos que têm potencial de riqueza e criação de empregos através da geração e da exploração da propriedade intelectual.” De outra maneira, essas indústrias descrevem as situações de quando o valor econômico está ligado ao conteúdo cultural. E para explanar bem, podemos conferir que muitos trabalhos encaixam-se nessas demarcações novas, surgidas após a década de 1990, como talentos da e na mídia eletrônica.
Além disso, esses talentos encontram-se voltados para a comunicação, com preocupações não tidas antes, como servir para informar e educar, ao invés de manter-se nas comum função de entreter. Mas antes de tudo, atenta-se para o fato da educação está no meio das premissas dos produtos das indústrias criativas. Pois sua maior rival, digamos assim - a indústria cultural - sob um olhar crítico, nunca esteve preocupada genuinamente em como a massa, principal consumidora dos seus serviços, recebia e absorvia isto. As mudanças econômicas e sociais descentralizaram “o foco das atividades industriais para as atividades intensivas em conhecimento” de acordo com Bendassolli, Wood Jr, Kirschbaum e Cunha (2008).
O foco no consumo e no lucro perdeu o foco. E a atenção está voltada para a criatividade e os bens e ônus que ela pode gerar. Para uma economia na qual o capital tem base intelectual, fundamentando-se no indivíduo, em seus recursos intelectuais, na capacidade de formação de redes sociais e na troca de conhecimentos, Bendassolli (2008 apud