artigo sobre futebeol

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“Estamos em um momento de crise científica. Há a necessidade de descobertas ao invés de inventar sem o compromisso de inovar, investigando sempre sob um mesmo olhar, fechado dentro de um mesmo paradigma” O avanço do conhecimento e de tecnologias de qualquer área ou segmento dá-se por meio da pesquisa científica. No Brasil, de modo geral, a produção científica cresce anualmente.
Segundo dados da Capes, no período de 2005 a 2009, o Brasil foi o sexto no ranking dos países que mais produziram artigos científicos, ocupando o 13º posto dos países com maior número de artigos científicos publicados (Dominguez, 2012).
Em contrapartida, quando se avalia o fator de impacto dos trabalhos produzidos no Brasil –pela média de citações em determinado periódico–, a representatividade do país muda, ocupando somente o 47º posto dos países com mais citações de seus trabalhos científicos (Dominguez, 2012).
Assim sendo, podemos detectar o primeiro problema relacionado à ciência feita no Brasil: grande parte dos estudos realizados não são “lembrados” nas discussões de trabalhos subsequentes da área.
Não diferente no futebol, o número de pesquisas científicas cresce a cada ano. Para ilustrar este fato, se fizermos uma busca no principal banco de dados de artigos científicos - PubMed - pelo descritor soccer, tendo em vista que a maioria da produção científica é divulgada em língua inglesa, encontraremos uma crescente no número de trabalhos publicados ao longo das décadas.
Nos anos 70, por exemplo, foram publicados 101 artigos científicos relacionados ao futebol; na década seguinte o número de trabalhos publicados cresceu, totalizando 348; o mesmo aconteceu na década de 90, somando 773 artigos; e de 2000 até o presente, foram publicados aproximadamente 3459 artigos, sendo, aproximadamente, 2110 nos últimos cinco anos. Isso sem contar os demais tipos de produção científica (teses, livros, etc.), em diferentes idiomas e que não estão contempladas na plataforma pesquisada.

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