Artigo cientifico
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CONFISSÕES Livros VII, X e XI
Santo Agostinho
Tradutores :
Arnaldo do Espírito Santo / João Beato / Maria Cristina Castro-Maia de Sousa Pimentel
www.lusosofia.net
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Texto publicado na L USO S OFIA . NET com a benévola e graciosa autorização dos Tradutores, do Autor da Introdução, o Prof. M. B. da Costa Freitas, do Director do CEFi – Centro de Estudos de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), Prof. Manuel Cândido Pimentel, e do Prof. António Braz Teixeira, Presidente da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, onde a obra foi integralmente publicada, em edição bilingue (latim / português) : S ANTO AGOSTINHO, Confissões, IN-CM, Lisboa, 2001
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Covilhã, 2008
F ICHA T ÉCNICA Título : / Confessiones / Confissões, Livros VII, X e XI Autor : Santo Agostinho Tradutores : Arnaldo do Espírito Santo / João Beato / Maria Cristina Castro-Maia de Sousa Pimentel Colecção : Textos Clássicos de Filosofia Direcção da Colecção : José M. S. Rosa & Artur Morão Design da Capa : António Rodrigues Tomé Composição & Paginação : José M. S. Rosa Universidade da Beira Interior Covilhã, 2008
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NOTAS PRÉVIAS À TRADUÇÃO
«O clássico inerte da nossa língua paganizada e incompatível com o movimento do estilo augustiniano, tão próprio das almas fervorosas! [ ... ] Caso grave, e muito grave, traduzir as Confissões, um livro filosófico e místico, realista e poético, complexo e delicado, em que há frutos só doçura ou só amargura, rosas só perfume ou só espinhos, vozes e murmúrios, relâmpagos e nuvens, um espaço teológico e astronómico, onde os anjos e as estrelas ardem na mesma claridade».1 Traduzir as Confissões de Agostinho representa um esforço por atingir um objectivo quase inatingível, como se deu conta Teixeira de Pascoaes, qual e 0 de transpor para outra língua uma experiencia que e única, numa linguagem que passa do mais frio raciocínio cerebral ao