ARTIGO ATUAL

Este trabalho tem por objetivo discutir sobre a questão das comunidades tradicionais e sua relação com o trabalho e a educação na perspectiva da produção associada, trazendo explicações de como comunidades, hipoteticamente, “primitivas”, no seio do capitalismo conseguem buscar outras referencias, que não esta, para sobreviver e para construir a ampliação da vida. O referencial teórico-metodológico se apoia na literatura nacional acerca dos temas: Comunidades Tradicionais, Trabalho, Educação e Produção Associada. Utilizam-se como técnicas revisão bibliográfica, entrevistas, análise documental e análise de conteúdo. Com a intenção de facilitar o entendimento do artigo, a apresentação do texto e posterior análise será feita da seguinte forma: Num primeiro momento será apresentada a revisão bibliográfica acerca do tema que se pretende estudar, num segundo momento uma breve conceituação e analise sobre comunidades tradicionais, no terceiro momento uma analise e relação sobre a perspectiva Trabalho e Educação, num quarto momento uma analise da categoria Produção Associada. E por fim finalizaremos com um cotejo entre produção de saberes e produção associada .
No Brasil, em muitas áreas florestais, vivem populações conhecidas como tradicionais, as quais desenvolvem um modo singular de viver, pois estão em constante interdependência com a natureza, desenvolvendo sistemas de manejo sustentáveis. São populações que mantém uma relação direta com o ambiente natural onde se encontram inseridas; se utilizam deste ambiente de forma a garantir a utilização de recursos por sucessivas gerações. As atividades que desenvolvem são de baixo impacto ambiental e de baixa articulação com o mercado, sendo em sua maioria atividades para a própria subsistência. (DIEGUES, 2004, p. 87).
As comunidades tradicionais são culturalmente diferenciadas das demais formas de organização social e, portanto, se reconhecem como tais; possuem formas próprias de organização social, ocupam e usam o