Artes
Com ele, Vinícius compôs diversas canções como A tonga da mironga do kabuletê, Tarde em Itapoã, Samba da Rosa, dentre outras. A banheira de sua casa era onde gostava de dar algumas entrevistas quando estava de muita preguiça, e sempre com um copo de uísque ao lado (onde tinha o carinhoso jeito de dizer que o uísque era o melhor companheiro do homem, era "um cachorro engarrafado").
A obra poética de Vinícius de Moraes é dividida habitualmente em duas fases: uma de sentido místico e lírico, e outra mais sensual e de linguagem mais simples, que ele mostra também nas composições populares. Seu domínio da linguagem culta foi decisivo para conferir qualidade literária à música popular brasileira, enriquecida com suas letras.
Vinícius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro RJ em 19 de outubro de 1913. Devido a uma brincadeira de Manuel Bandeira, num de seus poemas de circunstância, muitos acreditam que seu nome completo fosse Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes, o que não é verdade.
Formou-se em direito em 1933, ano em que lançou seu primeiro livro de poemas. Nessa época já era amigo dos poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em 1938 foi para Oxford, na Inglaterra, com uma bolsa de estudos em língua e literatura inglesas. De volta ao Brasil, trabalhou em jornais como crítico de cinema até 1943, quando ingressou na carreira diplomática, da qual foi afastado pelo governo militar em 1968. Serviu em Los Angeles, Paris e Montevidéu.
Obra poética - A carreira literária de Vinícius de Moraes começou com o livro de poemas O caminho para a