arte

466 palavras 2 páginas
A obra de José Alencar: “O demônio familiar” trouxe aos palcos discussão sobre os problemas sociais. Sendo a escravidão uma das questões da peça, vale ressaltar que na época da estreia a população brasileira vivia um momento de discussão em torno da escravidão. Contudo, entende-se por escravidão um sistema cujos indivíduos são tratados como uma propriedade, conforme são vendidos e comprados por muitas partes, a fim da mão de obra. Sendo assim, ao ler “O demônio familiar” percebe-se que o autor abordou o tema da escravidão de uma maneira mais amena. Ele intentou mostrar os inconvenientes do trabalho escravo doméstico tão comum naquele tempo, por isso colocou no centro da ação de sua dramática um personagem chamado Pedro, um escravo travesso, motivado por uma vontade superficial. Pedro tinha como características a infantilidade e malícia, além da dependência em relação aos seus senhores. No papel de servo, o rapaz convivia com todos e suas amizades, como se fosse um membro da família. Os patrões dele, e os amigos desses, suportavam suas manipulações sem sequer uma simples advertência mais severa. Porém, na CENA VI DO SEGUNDO ATO, Eduardo mostra sua decepção em relação ao seu serviçal: EDUARDO – Já soube tudo, uma malignidade de Pedro. É a consequência de abrigarmos em nosso seio esses repteis venenosos, que quando menos esperamos nos mordem no coração! Durante todo o desenvolvimento da obra, pôde-se visualizar que Eduardo era o porta-voz do José de Alencar, mas na última fala isso ficou bastante claro, pois Eduardo concede a carta de alforria a Pedro, e assim livra-se das amarras que o prendia aos hábitos antigos e a antiga estrutura social dos tempos de colônia. CENA XVII DO ATO IV

EDUARDO - Por que, minha irmã? Todos devemos perdoar-nos mutuamente; todos somos culpados por havermos acreditado ou consentido no fato primeiro, que é a causa de tudo isto. O único inocente é aquele que não tem imputação, e que fez

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