Arte e percepção visual

Introdução ao livro:

Nossos olhos foram reduzidos a instrumentos para identificar e para medir; por isso sofremos de uma carência de idéias exprimíveis em imagens e de uma capacidade de descobrir significado no que vemos. È natural nos sentirmos perdidos na presensa de objetos apenas para sentido integrado e que procuramos significado num meio mais familiar: as palavras.
Um mero contato com as obras de arte não é suficiente, nem somente ler sobre ela, é preciso paticá-la, vivencia-la para poder então entender a arte.
A primeira tarefa é a descrição dos tipos de coisas que se vêem e quais os mecanismos perceptivos que se devem levar em consideração para os fatos visuais.

Resumo: Capítulo 1 –
Equilíbrio

A estrutura oculta de um quadrado:

Faça um quadrado branco e em seu interior coloque um círculo em escala menor preto, posto aleatoriamente, a impressão inicial que temos é de enxergar as distâncias entre esses objetos. Não se vê círculo e quadrado separadamente. Sua relação espacial dentro do todo faz parte do que se vê. Não se percebe nenhum objeto como único e isolado.Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância.
A experiência visual é dinâmica, o que uma pessoa ou animal percebe não é apenas um arranjo de objetos, cores e formasmovimentos e tamanhos.
Há, portanto, mais coisas no campo da visão do que as que estimulam a retina. Exemplos de “estrutura induzida” existem em abundância. O desenho de um círculo incompleto parece um círculo completo com uma falha.
Existem fatores estruturais ocultos em um quadrado, são forças ocultas. Um padrão visual consiste de algo mais que formas registradas pela retina.
Em algumas situações o padrão visual determina o que vê, entrando em um jogo de fatores subjetivos do observador, como um foco de atenção ou preferência por uma direção em particular.

Que são forças perceptivas?

O termo "força" foi admitido como