Arte e ciência

Introdução
Ao longo da história, a arte surge como uma constante da actividade humana. Embora assumindo formas de expressão diferentes, pode considerar-se como algo que o Homem recorre para representar a natureza. Desde a pré-história que o homem esculpia ou pintava acontecimentos, cujo espetáculo desejava que acontesse, actualmente tenta preservar um rosto ou uma paisagem cuja a beleza o chamou a atenção. A arte aproxima-se assim de uma impressão. Mas o mais importante é dar a conhecer aos outros este mundo desconhecido e inexpremivél do que sente, do que se imagina e do que se sonha. O artista tenta fazer entrar esse mundo invisível no visível, ou seja procura projectar na sua obra aquilo que ele concentra em si, que na maneira de pensar quer na maneira de sentir. Assim podemos dizer que, pela arte tudo que está na alma toma forma, torna-se uma realidade visível. Assim, como o cristal reflecte uma luz diferente conforme a direcção de incidência dos raios luminosos, também a arte manifesta facetas diversificadas conforme a incidência das perspectivas da análise humana. Seguidamente, examinaremos algumas das facetas mais significativas.
A arte é um meio de comunicação por excelência; é uma forma de linguagem. De facto, ela exterioriza-se por um conjunto de sinais emitidos pelo criador e que o espectador interpreta em termos de significado. Porém, já sabemos que há diferenças entre a linguagem vulgar e a linguagem da arte, apresentando-se esta como uma forma privilegiada de expressar as emoções de cada artista. Pela singularidade dos termos em que se expressa e também pela singularidade do conteúdo que transmite, a obra de arte exige uma leitura especial. Os termos são ambíguos, mas é essa ambiguidade que permite ao artista dizer o indizível
A arte como forma de Produção e consumo
Desde há muito que existe uma relação entre arte e dinheiro, uma vez que qualquer obra de arte está associada uma quantia comercial apresiável. Este valor comercial dependde