Arte românica
No império romano havia a Roma Oriental (Constantinopla) e a Roma Ocidental. Na região Ocidental desenvolvia-se a arte românica, sem ligação com a romana, a arte românica ou normanda era antigreco-romana. A arte românica não era iconoclasta, pois utilizava a escultura religiosa como forma de catequizar os fiéis analfabetos, uma arte didática. A arte românica sucede a arte “paleocristã”, sofreu influência artística de povos bárbaros como os normandos, vikings e visigodos.
Na composição de esculturas, o expressionismo greco-romano é substituído pelo objetivo informativo; os temas da arte românica foram: o cristianismo, a espiritualidade, o conflito do bem e o mal, e a salvação eterna através da igreja. Nesta fase as igrejas eram isoladas e autossuficientes, numa condição de “Igreja independente do mundo real”.
As construções das igrejas românicas eram feitas em complexos rígidos, pesados e simétricos, predispostos como fortalezas. A entrada das igrejas era escura para simbolizar a treva do mundo, e iluminadas no altar para expressar que a luz e a salvação estavam em Deus.
Arquitetura
Uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos. A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das ideias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade. As características mais significativas da arquitetura românica são: 1) Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas; 2) Pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas; 3) Aberturas raras e estreitas usadas como janelas; 4) Torres, que