Arte cristã primitiva
A arte paleocristã desenvolveu-se dentro do Império Romano. No início das práticas cristãs havia uma tolerância com todas as outras religiões que se mostravam presentes dentro do Império. Entretanto, havia um culto oficial voltado ao imperador, o qual deveria ser seguido por todos, mas como os cristãos achavam que esta era uma prática errônea, eles simplesmente se negavam a fazê-lo, então o Império Romano começou a perseguir os cristãos e estes se viram obrigados a colocar suas práticas na “clandestinidade”. Além disso, alguns imperadores colocaram sobre os cristãos a culpa por alguns fatos esporádicos, até de ordem natural. Nas palavras de Tertuliano “se o Tibre atinge as muralhas, se o Nilo não consegue subir até os campos, se o céu não se move ou se a terra o faz, se há fome ou peste, o clamor é um só: aos leões os cristãos!”.
A princípio, a arte cristã foi praticada por homens pobres, sem domínios de técnicas. Entretanto, assim como a própria religião que, ao mostrar seu poder e seu potencial, foi incorporada pelos poderosos do Império, sua arte também o foi. O que a princípio foi uma arte sem técnicas, acabou se tornando um estilo elaborado e próprio à época da ascensão do Cristianismo.
Ao contrário do que se pensava, as catacumbas não serviam de locais de culto e sim para sepultamento dos