Arte bizantina

Arte Bizantina
1.1: contexto histórico No século IV o Império romano dava sinais de queda de poder no ocidente, quadro que se agravou com as invasões dos bárbaros (povos germânicos).Então, Em 330, Constantino I levou a capital do Império Romano para Bizâncio, que passou a ser chama de Constantinopla (Atual Istambu), cidade bem localizada entre as rotas comerciais do Ocidente para o Oriente e a “porta entre a Ásia e a Europa”. Prosperou principalmente pelo governo centralizado de Justiniano, onde o império bizantino alcançou seu auge e visava a reconquista do poder perdido no ocidente.
A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. A religião foi fundamental para a manutenção do império bizantino e o cristianismo era bastante presente apesar da divisão em Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa, diferentes por fundamentos culturais, políticos e principalmente históricos bastante profundos. Com o leste sendo cada vez mais tomado e influenciado pelos povos bárbaros, o oriente manteve a cultura clássica e conservadora, herança dos povos gregos. No séc. VIII, o imperador Leão III iniciou o movimento iconoclasta, levando a destruição de inúmeras imagens. Após esses primeiros esforços, Constantino V, através da reunião de um sínodo (assembleia eclesiástica com o intuito de retificar os caminhos tomados) formado por bispos iconoclastas, oficializou o iconoclasmo, retirando as imagens das igrejas e perseguindo monges iconófilos (apreciadores de ícones), os obrigando a fugir para a Itália e para a Sicília, uma vez que a Igreja Ocidental não concordava com essa posição tomada pelo Império do Oriente. A real separação entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa ocorreu em 1054, e o evento ficou conhecido