ARQUIVO

Vigilância Epidemiológica de Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Nas ultimas três década tem se verificado no Brasil uma modificação no comportamento alimentar que tem contribuído para uma mudança na dieta brasileira, sendo esta mais doce, rica em sódio e com maior densidade energética e ao mesmo tempo baixa em fibras (POPKIN, 2006).
De acordo os dados da Vigitel de 2006 a 2010 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), apenas 20,2% da população brasileira têm consumido o recomendado de frutas e legumes (pelo menos cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças). Além desta modificação no perfil alimentar, tem se verificado um aumento no sedentarismo, que vem contribuindo visivelmente para o aumento de doenças crônicas (BRASIL, 2011).
No Brasil, as DCNT correspondem à cerca de 70% das causas de mortes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011b) e em todas as regiões brasileiras a DCV responde por um terço dos óbitos (MALTA et al., 2006). Em 2011 48,5% e 5,6% da população brasileira adulta declararam ter sobrepeso e diabetes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011b), respectivamente. Por esta razão o Brasil tem criado estratégias junto ao ministério da saúde para a prevenção e controle de doenças crônicas por meio do “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) que tem como um dos objetivos: fortalecer a vigilância integrada dos principais fatores de proteção e de riscos comportamentais modificáveis e comuns à maioria das DCNT, como o tabagismo, alimentação não saudável, inatividade física e o consumo nocivo de álcool (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011a)
A seguir citaremos alguns Fatores de risco importantes para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, que devem ser de atenção no sistema de saúde pública:
Fatores de Risco Não Modificáveis: Sexo, idade e herança genética.
Fatores de Risco Comportamentais: Tabagismo, alimentação,sedentarismo
Fatores de Risco