arquitetura

1074 palavras 5 páginas
O desafio apresentado pelo crescimento urbano em todos os quadrantes do planeta incrementa a publicação de obras sobre urbanismo, evolução urbana, crescimento das metrópoles e seus problemas e o retorno à atividade de planejamento urbano. No caso brasileiro, há obras produzidas a partir de experiências empíricas em que o(s) autor(es) foca(m) uma determinada cidade ou um conjunto delas ou mesmo tratam da urbanização metropolitana.

Há também obras traduzidas como a de François Ascher sobre Os novos princípios do urbanismo. É a respeito dessa publicação que desejo abordar as principais preocupações do autor, que mereceria a atenção de nossos cursos ligados ao urbano, graduação e pós. Foi traduzida do francês, de forma esmerada e apropriadamente por Nadia Somekh, e publicada pela Romano Guerra Editora, em 2010 – um ano após o falecimento de Ascher.

De início, considero uma obra densa sem ser volumosa (apenas 103 páginas), contém quatro capítulos e, ao final, encontram-se notas e referências bibliográficas. Nadia Somekh, com a experiência de ter traduzido a obra, faz esclarecedora apresentação, na qual enriquece e colabora para o bom entendimento das proposições do autor. Nessa abertura, há contextualização para o caso brasileiro dos “princípios do novo urbanismo, o neourbanismo”, de Ascher. Há questionamentos pelo fato de que, apesar de existirem planos e leis, “a legislação exclui a maioria da população, que vive em péssimas condições habitacionais, fora do alcance das regulamentações urbanísticas e edilícias”. Somekh agrega que “nossas cidades não previram a localização dos pobres, que informalmente ocupam áreas de risco, de proteção ambiental, de preços fundiários depreciados, com a anuência velada das autoridades governamentais”. Mais adiante, ainda reportando ao caso brasileiro, a apresentadora indaga “a quantas anda o processo de modernização de nossas cidades?”

No contraponto com Ascher, Nadia questiona o excessivo espaço dado ao automóvel em nossas

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