Arquitetura e urbanismo

O planejamento urbano, em seu sentido mais amplo, compreende a elaboração de planos urbanos, zoneamento, planejamento de cidades novas e urbanismo sanitarista. Através desse planejamento, busca-se a melhoria e revitalização de aspectos como qualidade de vida da população dentro da área urbana.
No Brasil, essa atividade divide-se em quatro fases históricas, levadas em consideração principalmente em relação ao Rio de Janeiro e São Paulo, vanguardistas no país.
A primeira delas, ocorrida entre os anos 1875 e 1930 caracteriza-se pelos planos de embelezamento. Com predomínio da tradição européia, esse momento é marcado basicamente pelo alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda em áreas centrais e implementação de infraestrutura, em especial saneamento, além de ajardinamento de parques e praças. Entre 1930 e 1965, o país viveu a sua segunda fase, caracterizada pelos planos de conjunto. Nela, toda a cidade passava a ser incluída, sendo pensada em termos de embelezamento e transporte.
O terceiro momento do planejamento urbano no Brasil é marcado pelos planos de desenvolvimento integrado onde, além dos aspectos físicos e territórias, foram acrescidas análises econômicas e sociais, na busca da viabilidade de execução do plano. As principais características desse momento são o distanciamento entre as propostas e possibilidades reais de realização do plano, conflitos entre propostas abrangentes e estruturas administrativas setoriais e especializadas, e dificuldades e indefinições sobre a aprovação dos planos.
Já entre os anos de 1971 e 1992, o Brasil viveu a fase dos planos sem mapa, onde planos passaram a ser elaborados sem os antigos diagnósticos técnicos extensos e até mesmo sem os mapas que espacializavam as propostas.
Nos dias atuais, o planejamento urbano brasileiro é tido como um instrumento público e privado, com diferentes ferramentas e características, onde cada vez mais são utilizados meios tecnológicos, científicos e de informações na sua