Arquitetura Karajá.

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Casas com abertura principal e janelas voltadas para o rio, com rua central. Os caminhos Também são específicos e hierarquizados. A rua central tem varias funções: circulação, local de trabalho para as mulheres, campo de futebol para os meninos, e local de descanso onde, á tardinha e á noite, as famílias colocam suas esteiras para conversar, dormir ou comer. Quanto ao espaço interno da aldeia e organização social, estabelecem uma grande divisão entre os gêneros. Às mulheres pertence o espaço doméstico e o “hirarina”; ou seja, as casas e os pátios internos às casas. Enquanto que os homens têm livre acesso à aldeia e encontros cotidianos ao fim da tarde “ijoina”, que é, além de centro da vida cerimonial, centro da vida política da aldeia. “Ijoina” significa o lugar onde se aglutina a população masculina da comunidade. Em relação ao solstício de inverno, pode-se calcular que as residências Karajá da ilha recebem o sol da manha em sua fachada frontal ao rio, e o sol da tarde em sua fachada voltada pra o interior. Todas as casas das aldeias situadas às respectivas margens esquerdas desse rio teriam a orientação invertida. Pode-se dizer que a casa Karajá além de se orientar pelo rio, tem o sol atravessando longitudinalmente, no sentido frente-fundo ou vice-versa, mas sempre na direção da cumeeira. Apresentavam planta baixa retangular, teto e paredes laterais sem separação, formando uma abóbada de berço. Apresentava a vantagem de ter caráter extensivo, podendo ser provavelmente aumentada segundo o crescimento da família sem alteração da morfologia. A construção Karajá antiga (planta baixa retangular) não mais existe. Hoje utiliza a planta quadrada, já na forma atual este crescimento não é possível, pois, ao contrário do que ocorria antes, o madeiramento da cobertura é independente daquele que estrutura o fechamento das paredes. As casas são agora unidades completas, e qualquer crescimento se da por multiplicação. A estrutura da construção antiga compreendia um

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