Arquitetura da Destruição

661 palavras 3 páginas
AS RELAÇÕES DE HITLER COM A ARTE, AS LEIS E OS JUDEUS.

Hitler, desde muito jovem, tinha uma imensa devoção à arte e todas as suas formas de expressão. Ele mesmo pintava aquarelas e sonhava em ser, além de pintor, arquiteto. Sonhos que foram frustrados pela recusa de seus trabalhos nas academias de arte europeias da época. Além desses sonhos, pensava em escrever algum tipo de ópera política enaltecendo toda a força do povo alemão, que acreditava estar em estado de latência momentânea. Sua concepção de beleza artística envolvia obras impressionistas, onde a virilidade estava sempre envolvida e associada com temas políticos e comoções populares. Com o aparecimento das concepções das escolas de arte moderna em toda Europa, e por consequência, no mundo, que gradativamente foi substituindo as obras clássicas e impressionistas por trabalhos baseados nas expressões abstratas e cubistas, Hitler e seus admiradores passaram a acreditar que com isso estaria acontecendo uma espécie de enfraquecimento da arte de uma forma geral e isso, sem dúvidas, levaria ao fim da cultura viril alemã e por consequência o poder de combatividade de seu povo. Analogias de quadros e obras abstratas de pessoas serviam de justificativas em feiras e palestras para mostrar que tais artistas estariam tentando contra uma espécie de unidade nacional alemã. Fotos de crianças com problemas mentais eram frequentemente mostradas ao lado de quadros pintados com desproporcionalidade proposital. É sempre bom lembrar, que, na ideia de arte perfeita para Hitler, incluía-se ainda a simetria, a limpeza dos traços, a proporcionalidade e o realismo. Uma vez no poder Hitler utilizou ferramentas, pseudocientíficas para justificar o início da perseguição ao povo judeu, incentivo para eutanásias em deficientes, discriminação de negros e ciganos, homossexuais e outros grupos de pessoas que não representavam, em sua concepção doentia, a expressão da raça ariana do verdadeiro povo alemão. Modelos

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