Arquitetura colonial

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
REIS FILHO, NESTOR GOULART. Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo. Perspectiva, 1987.
FICHAMENTO:
Capítulo 02: O lote urbano colonial.
No período colonial as cidades e vilas tinham ruas de aspecto uniforme, as casas eram construídas no alinhamento e sobre os limites laterais do terreno, não haviam casas urbanas recuadas e/ou com jardim frontal.
Os lotem tinham mais ou menos 10m de testada e eram muito profundos.
As ruas urbanas eram definidas pelas próprias casas, apenas as estradas, localizadas na área rural, eram definidas por cercas nos limites de terra.
Em alguns casos a construção era padronizada, visando garantir a aparência portuguesa, feto que gerava completa uniformidade.
As técnicas construtivas predominantes eram: pau-a-pique, adobe, taipa de pilão, nas casas mais importantes, barro e pedra, e mais raramente, tijolos e cal.
Os telhados sempre são de 02 águas.
As paredes construídas sobre as laterais do terreno, geminadas umas nas outras, garantia estabilidade estrutural.
As empenas laterais que sobravam eram protegidas contra a chuva com telhas posicionadas verticalmente sobre as paredes.
As variações mais importantes aconteciam nas casas de esquina, aonde haviam algumas alterações de planta e telhado.
Em alguns casos apareciam águas-furtadas ou camarinha sobre o esquema tradicional dos telhados.
O uso dos andares superiores dos edifícios era baseado no trabalho escravo, assim como o próprio funcionamento da cidade, uma vez que toda a mão-de-obra era escrava e os serviços e equipamentos eram deficientes.
Os principais tipos de habitação são a térrea e o sobrado, a primeira com piso de terra batida e a outra, assoalho. Os tipos de casa diferenciavam os estratos sociais, mesmo nos sobrados, a parte térrea geralmente era ocupada pelos escravos, animais ou ficava vazia.
A outra opção de habitação da época eram as chácaras, na periferia dos centros urbanos que apresentavam condições satisfatórias para o problema