Arquitetura Bizantina

ARQUITETURA BIZANTINA
Inovação: cúpulas sobre plantas quadradas*

RESUMO
O legado de uma arquitetura viabiliza toda a escrita da história de uma sociedade e isso não é diferente com a arquitetura bizantina. Bizâncio, sem dúvida, deixou para a posteridade inovações e soluções que dentro de seu milênio de existência são de alta originalidade e características definidas. Os bizantinos, assim como na tradição romana, utilizaram as edificações como formas de imponência política. Eles se destacaram em suas construções civis de igreja, entretanto as maiores inovações foram as cúpulas e as abóbodas.

Palavras-chave: Arquitetura Bizantina. Iconoclasmo. Constantinopla. Abóboda. Cúpula.

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*Artigo apresentado para a disciplina de Teoria e História da Arte e da Arquitetura II, do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem por objetivo apresentar as principais características da Arquitetura Bizantina, feito por meio de pesquisas acadêmicas, levando-se em consideração diversos fatores históricos como localização, política e sociedade; fatores técnicos como métodos construtivos e espacialidade; geológicos, no que diz respeito às características encontradas nas diversas classificações das construções, podendo ser elas religiosa, civil, militar ou funerária. Além disso, mostra a herança que tal civilização deixou para as gerações seguintes. É uma forma de preservar a história da arquitetura medieval, viabilizando tais informações por meio de textos expositivos que abordam os principais tópicos do assunto.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 FATORES HISTÓRICOS

2.1.1 Motivação

Em 324 d.C., Bizâncio foi a escolhida por Constantino para ser a nova capital do Império romano, porém a mudança só aconteceu em 330 d.C., com o nome de Nova Roma, sendo mais tarde reconhecida como Constantinopla. Os fatores contribuintes para tal mudança foram de caráter estratégico, cujo