arquitetura barroca e rococo

A linguagem clássica chegou a um novo nível de sofisticação documentou a transição da postura segura do alto renascimento para a ansiedade e a ambiguidade do maneirismo. Giulio Romano nascido em Roma, teve um contato mais íntimo e pessoal com a cidade, ele foi um dos criadores do maneirismo. Sua edificação mais importante é o Palazzo Del Te (1523-1534),projetado para Federico Gonzaga como uma vila para lua de mel em uma ilha na periferia de Mântua.
Oque prevalece nas fachadas do Palazzo Del Te é a simetria e a proporção, mas também presente o não menos importante os ornamentos. Os “artistas” maneiristas tinham consciência das virtudes do ecletismo.
O estilo de Andrea Palladio é pessoal, embora com influência do Giulio, Sammicheli e Serlio. Vitrúvio, essa obscura e mal interpretada autoridade romana em arquitetura, para apreciar a sua obra é preciso vê-la em Vicenza e nos arredores, onde Palladio projetou casas urbanas e de campo. Foi durante o Século XVIII que houve uma predominância de construções residenciais e públicas. Suas construções apesar de sua serenidade, dificilmente teria tido o sucesso que teve se não fosse pelo livro que ele publicou seus projetos e teorias, ele combinava a austeridade de Roma com a atmosfera ensolarada da Itália do norte e com uma desenvoltura inteiramente pessoal que não foi conseguida por qualquer outro de seus contemporâneos. Em seu Palazzo Chiericati, dórico-toscano e a correta ordem jônica da tradição de Bramante, com seus entablamentos retos, são inconfundíveis, mas a liberdade de colocar na fachada aquilo que fora confinado aos pátios dos palácios romanos, abrindo assim a maior parte da fachada e mantendo apenas uma parte compacta no centro do primeiro pavimento cercada de ar por todos os lados. O caso extremo de uma simetria tão absoluta, ainda existe e bem preservada, é a Villa Capra/Rotunda, nos arredores de Vicenza, uma realização acadêmica de alta perfeição e particularmente admirada pela Inglaterra; como ela foi