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Apesar do desenvolvimento recente, o histórico da aquicultura nacional é bem mais antigo.
Primeiras práticas de cultivo
No século XVIII, com a colonização holandesa no Brasil, algumas práticas de cultivo, como os viveiros de peixe no litoral nordestino, já eram realizadas.
Na década de 1930, pesquisas ictiológicas (estudo dos peixes) com espécies nativas foram feitas, com destaque para o desenvolvimento da técnica de indução hormonal de peixes migratórios para desova em cativeiro, de autoria do pesquisador Rodolfo Von Lhering, em 1934.
Apesar destas pesquisas e da grande diversidade de espécies locais, as primeiras experiências de piscicultura no Brasil se limitaram à introdução de animais exóticos, principalmente para povoamento de reservatórios. Assim, até a década de 1940, foram introduzidas espécies como a carpa comum (Cyprinus carpio), a tilápia e a truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss), seguidas por outras espécies de carpa já na década de 1960.
Contudo, esta fase foi de limitado sucesso pela falta de planejamento e observância dos limites do ambiente ou dos próprios peixes escolhidos, seja por questões de consumo (no caso das carpas), alta fecundidade (tilápias) ou pelas limitadas áreas de cultivo (trutas).
A partir da década de 1970, voltou-se a investir em espécies autóctones para ultilização na piscicultura. Assim, peixes como o tambaqui (Colossoma macropomum), o pacu (Piaractus mesopotamicus) e os piaus (leporinus sp) começaram a ganhar espaço na aquicultura nacional, apesar de não apresentarem o mesmo estágio tecnológico de cultivo das espécies introduzidas.
Primeiros projetos