Arquitecturas do egipto clássico

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Arquitecturas do Egipto Clássico: evolução dos percursos arquitectónicos funerários

No antigo Egipto, o homem e natureza eram um só. O faraó era um símbolo de carácter absoluto e permanente da totalidade homem – natureza. A ordem e a consistência são termos que melhor expressam as intenções fundamentais da arquitectura egípcia. A arquitectura egípcia realizou um processo de abstracção que influenciou outras civilizações primitivas do mediterrâneo. É importante considerar que foi o primeiro sistema simbólico integrado na história da arquitectura, este sistema era organizado de uma forma bem estruturada. O planeamento e a arquitectura eram utilizados para contemplar e articular a estrutura natural do país, este tipo de organização dava ao homem egípcio um sentido de identidade e de segurança. A sua simplicidade facilitou a abstracção e a simbolização de conceitos existenciais fundamentais. A primeira grande arquitectura egípcia surge sobre os túmulos reais. Na sua religião a vida e a morte, o visível e o invisível não estão separados de forma irreconciliável. A morte significa a passagem para uma vida mais duradoura. Pouco a pouco vai adquirindo a forma de mastaba, estrutura construída sobre o eixo subterrâneo onde permanecem os defuntos. As mais antigas seriam escavadas e divididas em varias salas com muros de adobes, onde a sala central seria reservada ao defunto, e as restantes seriam utilizadas para os objectos que dariam conforto na outra vida. Uma vez depositado o corpo, segava-se o acesso, sendo este o nível subterrâneo. No nível superior, a capela, imitaria a casa do defunto, onde os familiares poderiam prestar culto e depositar oferendas. A maioria destes palácios funerários fora escavada na necrópoles de Sakkara (img.1), isolado no deserto frente à capital de Mênfis. Os muros exteriores estão organizados com nichos e saliências como torres. As fachadas das mastabas eram tratadas com todo o pormenor, como acontecia nos palácios contemporâneos. O seu

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