Aristóteles

Galera, Aristóteles é bem extenso, mas acredito que em Filosofia do Direito é que é dada maior atenção. Mas estão aí os temas centrais que interessam pra Ciência Política. Escrevi esses dados, baseado nas obras: Etica a Nicomaco e Curso de Filosofia do Direito, Eduardo Bittar e Guilherme de Almeida – 10 edição, editora Atlas, pg 127 a 163. Espero que ajude apesar dos conceitos complexos.
O homem é um animal político por que se organiza racionalmente na pólis (lembram que assim eram chamadas as cidades-estado na Grécia antiga) para a consecução do bem maior, não objetiva qualquer bem menor, como a formação da família, por exemplo, pois só isso seria possível em qualquer comunidade, sendo assim, objetiva um bem maior e, para isso, deve viver bem, dentro desta comunidade soberana e autossuficiente, em busca do melhor e não só da sua subsistência. Assim é a polis. Uma sociedade politicamente organizada que visa a realização da racionalidade e da felicidade do homem. O bem melhor ao qual Aristóteles se refere é a eudaimonía (felicidade). Todo o homem está destinado à polis (zoon politikon), fora dela só um deus ou uma besta (ser degradado).
O homem busca o equilíbrio. Em Ética a Nicomaco, Aristóteles trata da obtenção das virtudes através da prática virtuosa e a virtude (areté) se obterá através das práticas equilibradas, que buscam o meio nas ações. Ex. prodigalidade ------ liberalidade ------ avareza
Neste sentido, o pródigo é o que gasta dinheiro acima de suas possibilidades, o avarento é o que retém excessivamente sua riqueza. A liberalidade é o meio-termo, o adequado, em dar e receber dinheiro. Desse modo essa e outras virtudes se buscam e se obtém através do comportamento ético diuturnamente (ética em grego significa hábito). homem pacato------ homem calmo ------ homem tomado pela cólera
Semelhante ao primeiro exemplo. Notem que na extremidade da esquerda se peca pela falta e na da direita pelo excesso.
Dentro disso, temos que concluir que o ser humano