Aristóteles

1916 palavras 8 páginas
Para Aristóteles, Édipo Rei é a tragédia mais perfeita já escrita. Em seu livro "Poética", Édipo Rei sempre figura entre seus comentários mais elogiosos.
No capítulo XI, Aristóteles diz que é necessário que a tragédia seja composta de três elementos da ação complexa, que são a Peripécia, o Reconhecimento e o Acontecimento patético ou catástrofe.
Ao explicar a peripécia e o reconhecimento ele cita Édipo:
“Peripécia: é a mudança da ação no sentido contrário ao que parecia indicado e sempre, como dissemos, em conformidade com o verossímil e o necessário. Assim, no Édipo(33), o mensageiro que chega, julga que vai dar gosto a Édipo e libertá-lo de sua inquietação relativa à a sua mãe, mas produz efeito contrário quando se dá a conhecer.”
“Reconhecimento: faz passar da ignorância ao conhecimento, mudando o ódio em amizade ou inversamente nas pessoas voltadas à infelicidade ou ao infortúnio. O mais belo dos reconhecimentos é o que sobrevém no decurso de uma peripécia, como acontece no Édipo”.
Para explicar o “acontecimento patético” ou “catástrofe”, ele não cita nenhuma obra, mas, sabendo que este é uma ação que provoca a morte ou sofrimento, é possível citar o exemplo de Édipo, quando Jocasta suicida-se e quando Édipo fura os próprios olhos.
Nos capítulos XIII e XIV, ele cita as “qualidades da fábula em relação às personagens” e do “temor e compaixão” que as tragédias devem gerar em seus espectadores.
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Aristóteles deixa claro que para ele, a mais perfeita tragédia é aquela onde há realmente 'tragédia' para seus personagens, ele coloca em segundo lugar as tragédias onde há um final para personagens bons e outro para os maus, segundo ele os poetas que utilizam deste segundo tipo, o fazem para agradar ao público. Para ele, os fatos por ela imitados conferem temor e a compaixão (pois é essa a característica deste gênero de imitação). Ele diz que para se fazer uma bela tragédia é necessário que ela se proponha a um fim único e que ela deve trazer a

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