Aristoteles

383 palavras 2 páginas
Resenha Crítica – A Política de Aristóteles "Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive ‘para' a política ou se vive 'da' política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática."
- "Ciência e Política: Duas Vocações" - Página 64, Max Weber - Editora Cultrix, 2004, ISBN 8531600472, 9788531600470 - 128 páginas

A Política de Aristóteles é um trabalho de filosofia política dividido em oito livros, usualmente analisada em conjunto com a Ética a Nicômano, considerados parte de um tratado lidando principalmente com a “filosofia das relações humanas”. [1] O trabalho foi publicado entre 384 BC e 322BC, entretanto não há informações concretas a respeito das datas exatas de publicação de cada livro.
A Política concentra-se nas relações entre indivíduos e propõe-se a classificar diferentes tipos de organizações dos mesmos. Há uma ênfase na relação entre os cidadãos (indivíduos detentores de poder político), além da estabilização de diversos conceitos sobre cidade e diferentes formas de governo, onde a felicidade é o principal objetivo a ser alcançado. [2] Segundo o texto, há a necessidade de uma priorização para o coletivo em detrimento do individual. [3]
Entende-se pela análise do texto que ambas as funções legais, coercitiva e educativa, são indispensáveis à ética e à política aristotélicas, como se verifica em diversas passagens da Política. A eudaimonia, segundo Aristóteles, pode ser apenas alcançada através de ações virtuosas de cidadãos vivendo na cidade. A lei é um instrumento utilizado no desenvolvimento do caráter virtuoso nos cidadãos. É função do legislador portando criar leis que incentivem ações virtuosas, que sendo praticadas e reiteradas pelos cidadãos, possam assim torná-los virtuosos. [4]
Utilizou-se nessa resenha crítica como autora de referência Ana Paula Dezem Amorim, em sua dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Filosofia e

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