aristoteles

Aristóteles busca estabelecer a ciência da sabedoria, investigando as primeiras causas e princípios das coisas.

Todo o homem busca o saber, e a filosofia é a busca, o amor pelo saber, é a ciência que estuda as causas últimas de todas as coisas. É considerada a mãe do conhecimento universal, pois estuda todas as realidades, a totalidade, o universo tomado globalmente.
De acordo com Aristóteles, o desejo pelo saber é evidenciado pelo amor às sensações (sentidos), principalmente a visão, que concede ao homem mais conhecimento e lhe permite diferenciar coisas. Este saber, mais primitivo, consiste no conhecimento perceptivo, obtido através contato com o mundo exterior e transmitido ao homem pelos sentidos.
Avançando ainda mais no conceito de conhecimento, obtém-se o conhecimento racional, obtido pela capacidade de recordar e aprender, bem como através da combinaçao da arte e da experiência, tendo arte como conhecimento universalista e experiência como conhecimento dos particulares.
A partir destes conceitos, é possível alcançar a sapiência, que resulta na fuga à ignorância, pelo simples desejo de saber (gerado pelo deleite da visão). A falta de compreensão, a inquietude, e a falta de certeza a respeito das coisas em si, e tampouco a si mesmas, despertaram nos homens a admiração, agitando seu interesse, para investigar, questionar a realidade. É o desejo de saber por saber, desinteressado, que não busca utilidades, mas a si mesmo. Eis a liberdade da Filosofia, pois existe por si só, por isso é considerada uma aquisição divina.
O nascimento da Filosofia deu-se a partir do momento que o homem entrou na fase do ócio, do lazer, quando não se preocupava com coisas úteis e necessárias, ficando “desocupado”, liberado para ocupar-se das questões do saber, de buscar conhecer o que as coisas são em si e por si mesmas. A liberdade passa a ser uma condição que torna possível a vida do filósofo.
Assim, para Aristóteles a metafísica é a ciência mais elevada, suprema,