Arcadismo

Arcadismo

Portugal e Brasil no sec. XVIII
O Arcadismo foi uma das correntes artísticas que mais se difundiram aqui no Brasil. O estilo se originou na Europa em meados do século 18, e assim, as demais correntes se espalhou pelo mundo, chegando a Portugal e no Brasil.
Em Portugal, o arcadismo corresponde ao período literano que marca a segunda metade do século XVIII. Didaticamente, ele tem início em 1756 com a fundação da Arcádia Lusitana e se estende até 1825 com a publicação do poema Camões, de Almeida Garret, considerado o texto inicial do Romantismo Português.
No Brasil, o rompimento com estética barroca começou com a publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768. Este movimento permaneceu como tendência literária até 1836, quando se inicia o Romantismo.
O Arcadismo também ficou marcado por dois aspectos: o dualismo dos escritores brasileiros do século XVIII, que, ao mesmo tempo, seguiam os modelos culturais europeus e se interessavam pela natureza e pelos problemas específicos da colônia brasileira; e a influência das idéias iluministas sobre escritores e intelectuais brasileiros, que resultou no movimento da Inconfidência Mineira e seus trágicos resultados: prisão, morte, exílio e enforcamento.

A inconfidência Mineira
Como no Brasil não existiu uma Arcádia como em Portugal, a concentração do arcadismo brasileiro se destacou na arte literária e na prática política, com grande participação na Inconfidência Mineira. Seu aparecimento teve relação direta como o grande crescimento urbano, verificado nas cidades mineiras do século XVIII, cuja base econômica era a extração de oura. Este grupo era constituído por Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto e outros.
Do grupo, apenas um, não tinha a mesma formação intelectual dos demais, nem era escritor: o alferes Tiradentes (dentista prático), maçom e simpatizante dos ideais iluministas.
Com a traição de Joaquim Silvério dos Reis, que devia vultosas somas ao