Arcadismo O Nome Que Se D Ao Movimento Cultural Que Sucedeu O Barroco No S Culo XVIII

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ARCADISMO ( EM PORTUGAL )
Arcadismo é o nome que se dá ao movimento cultural que sucedeu o Barroco no século XVIII. Ele surgiu inspirado na lendária região grega de Arcádia, dominada pelo deus Pan e habitada por pastores que viviam de forma simples e se divertiam através da música, da dança e realizando disputas poéticas celebrando o amor e o prazer.
O Arcadismo surgiu em um contexto social no qual aconteceram profundas mudanças sociais e ideológicas guiadas pelo iluminismo. Portanto, ele foi a expressão artística da burguesia, classe que protagonizou a luta política travada nesse momento e chegou ao poder com a Revolução Francesa de 1789. Em 1690 na Itália surgia a Arcádia, academia literária que reunia diversos escritores e tinha a finalidade de combater o Barroco e difundir os ideais neoclássicos. Em Portugal, por influência italiana, os escritores fundaram academias literárias e cultivaram a poesia de ambientação campestre, que celebrava a vida pastoral. A primeira academia literária portuguesa, que deu início ao movimento neste país foi a Arcádia Lusitana, fundada em 1756. Outra importante academia árcade de Portugal foi a Nova Arcádia, fundada em 1790 e que contou com um dos maiores poetas portugueses do século XVIII: Bocage ( poeta pré -romântico) .O gênero literário predominante no Arcadismo português foi a poesia, embora tenha havido criação em outros gêneros também.
Embora os escritores árcades fossem em sua maioria homens cultos e bem posicionados socialmente, eles defendiam um ideal de vida simples e natural como forma de protesto contra os excessos da luxuosa vida aristocrata. Dentre os principais nomes do Arcadismo português temos: Cruz e Silva, Correia Garção, Reis Quita, Nicolau Tolentino, Filinto Elísio, Marquesa de Alorna e Bocage.
Autores e Obras do Arcadismo
José Inácio de Alvarenga Peixoto (Eureste Fenício). Poesia Lírico-Amorosa. Obras Poéticas – destaque para os poemas Bárbara Heliodora e Estela e Nize.
Frei José de Santa Rita Durão: Poema

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