Arcadismo e outros estilos

Trovadorismo (séc. XII a XIV)

Aconteceu durante a Idade Média, época do auge do Feudalismo e Teocentrismo. As pessoas que escreviam os textos eram chamadas de trovadores. As criações, em versos, eram cantadas, por isso chamavam-nas de Cantigas. Existiam as Cantigas Líricas e as Cantigas Satíricas. As Líricas se dividiam em dois tipos: cantigas de amor e antigas de amigo. As Cantigas Satíricas eram formadas também por dois outros grupos: cantigas de escárnio e cantigas de maldizer. Como o nome já diz, as cantigas satíricas faziam críticas sobre os aspectos da vida na Corte, ironizando na maioria das vezes o chamado amor cortês. A diferença entre as subdivisões é a forma como faziam isso. As cantigas de escárnio eram críticas generalizadas e indiretas, que não identificavam o seu alvo. Assim, utilizavam muitos recursos como ambiguidades e trocadilhos. Por outro lado, as cantigas de maldizer eram diretas e deixavam bem clara a intenção de criticar certas pessoas, citando-as na maioria das vezes. Utilizavam uma linguagem bastante agressiva, até mesmo palavrões.

Barroco (séc. XVII)

Lembrando... Ao falarmos de “barroco”, devemos sempre pensar em dualismo, conflito, contraste. O contexto histórico do século XVII, época do barroco, foi marcado por ideias teocêntricas (Reforma e Contrarreforma) e antropocêntricas (Renascimento ainda presente). Essas se fundiam na literatura e na arte, formando temas de oposição e uma linguagem extremamente rebuscada. São características do estilo barroco: Dualismo, Pessimismo, Fugacidade, Carpe Diem, Cultismo, Conceptismo, Fusionismo e Rebuscamento da Linguagem. A poesia barroca, no geral, apresentava como herança Renascentista a forma de escrever. Sonetos clássicos decassílabos rimados ABBA ABBA CDC DCD. Enquanto isso, apresentava temas que abordavam as preocupações e dúvidas, medos e desequilíbrios presenciados pelo homem do século XVII, que oscilava entre o teocentrismo e antropocentrismo (caracterizando