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2493 palavras 10 páginas
1- INTRODUÇÃO
Conforme abordado no artigo em anexo, a reclusão é a forma mais comum utilizada para lidar com indivíduos perigosos. Um método que se utiliza de vigilância, regras penitenciárias e de uma rotina prisional, onde os reclusos necessitam aceitar, para a própria sobrevivência, as normas e valores do meio da população prisional. A existência e o respeito pelas regras criadas pelos prisioneiros são confirmadas pelo relato do médico cancerologista Drauzio Varella, que em 1989, iniciou um trabalho com o apoio da Universidade Paulista/UNIP de São Paulo, de pesquisas sobre a epidemia de HIV, palestras, vídeos e atendimento aos doentes, na extinta Casa de Detenção de São Paulo, no bairro de Carandiru, com mais de sete mil e duzentos detentos. Em seus relatos cita regras enfatizadas pelos mais antigos aos novatos, como o banho diário, o respeito de todos aos casais durante as visitas íntimas e pelo horário dado a cada um, e o respeito e organização pelos trabalhos sociais e diversões proporcionados aos presidiários.
O artigo em anexo apresenta que por mais que esse método seja utilizado, fenômenos são observados como superlotação, violência, drogas, ineficácia na reabilitação dos reclusos e descontentamento dos funcionários prisionais e da opinião pública, e que o ambiente carcerário causa perturbações de estresse pós-traumático após a libertação e que a adaptação à prisão é um processo complexo ao nível psicológico do indivíduo.
Para prevenir situações de risco e promover um tratamento mais eficaz no sistema carcerário na reabilitação de um indivíduo, foi realizado um estudo de adaptação e classificação dos reclusos, explorando a relação entre a agressividade, estilo de vida criminal e a adaptação à prisão e incluindo faixa etária e histórico criminal como variáveis, utilizando-se de trinta e um participantes do sexo masculino de nacionalidade portuguesa num Estabelecimento Prisional Regional, observados durante cinco meses.
O estudo apresenta como resultado

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