Aps 2

Correntes Diadinâmicas.
1. Definição.
São correntes de impulso de baixa frequência (modulação de frequência) que, segundo sua natureza, pertencem ao grupo das correntes galvanofarádicas. Dentre as modulações temos: difásica (DF), monofásica (MF), curto período (CP), longo período (LP). São usadas com fins terapêuticos. (Fig. 01)

Figura 01 – Aparelho de corrente diadinâmica.

1. Principais Características (efeitos).
Hiperemia.
Analgesia.

2. Quanto ao local de Aplicação (eletrodos).
No trajeto circulatório.
No trajeto muscular.
No trajeto nervoso.
No ponto doloroso.
Sobre o gânglio estrelado.
Sobre o gânglio cervical superior.
Paravertebral.
Transregional.
Transarticular.
Transversal.
Longitudinal.

2.1 No trajeto Circulatório.
Para estimular a circulação local, colocamos os eletrodos de acordo com o trajeto circulatório.
3.2. No Trajeto Muscular.
Os eletrodos devem ser colocados de maneira que acompanhem o trajeto muscular.
3.3. No trajeto Nervoso.
Neste caso, preferencialmente, colocamos os eletrodos sobre os pontos de Valleix (pontos onde os nervos estão situados mais superficialmente à pele. Local onde o paciente sente maior dos à pressão). Podemos colocar eletrodos sobre um outro (Fig.02).

Figura 02. Os pontos de Valleix.
3.4. No Ponto Doloroso.
Quando o tratamento for de uma algia localizada, colocamos o polo positivo sobre o ponto de maior dor. Se o tratamento for superior a 3 minutos, independente o polo, pois na metade do tratamento inverteremos a polaridade. Quando o tempo for inferior a 3 minutos não há inversão de polaridade, e usamos o poço positivo no local de maior dor.
3.5. Sobre o Gânglio Estrelado.
Para tratamento sobre este gânglio, usamos eletrodos de copa pequenos, sendo que o eletrodo positivo é colocado na borda posterior do esternocleidomastóideo, e o polo negativo a 2 cm abaixo, mais precisamente sobre a região supraclavicular. Neste caso, não invertemos a polaridade, pois o tratamento é de 3 minutos.
3.6. Sobre o Gânglio Cervical