Apriorismo antiano

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Apriorismo Kantiano Correntes filosóficas

No início do século XVII, há duas grandes correntes filosóficas acerca da origem do conhecimento:

• O racionalismo: Dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos.O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: a vertente metafísica, que encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a vertente epistemológica ou gnosiológica, que contempla a razão como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade, respetivamente, à ação moral. Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o juízo moral são inatos e convergem na capacidade do conhecimento humano ("lumen naturale"). Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem através de dados obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que têm origem na nossa imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da experiência e estão dentro de nós desde que nascemos. Segundo Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram exemplos de ideias inatas.

• O empirismo: Acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam ideias. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados.O termo tem uma etimologia dupla, a palavra vem do latim e também de uma expressão grega, mas deriva também de um uso mais específico da palavra empírico, relativo aos médicos cuja habilidade deriva da experiência prática e não da instrução da teoria. O empirismo é uma teoria epistemológica que afirma que todo o conhecimento deriva da experiência e,

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