Aprendizagem

- Afetividade:
Segundo Werebe (1986) no ambiente escolar as relações sociais são marcadas por conflitos, conflitos esses entre o próprio grupo de crianças como a rivalidades, as competições e as rejeições, esses conflitos, porém não tem a mesma conexão afetiva que os conflitos familiares. O professor deve ser um mediador para ajudar as crianças no processo de amadurecimento, porem há professores que utilizam técnicas de trabalho em equipe acreditando ser um ótimo método de integração da turma, mas Wallon advertiu sobre o perigo que essas práticas trazem para o aluno, em vez de produzir o efeito desejado pelo educador pode fazer com que o aluno assuma uma postura de antagonismo e desprezo pelos membros de outras equipes através do espírito de concorrência, e que aproxima-se muito do fascismo e do racismo. - Auto-conceito:
O autoconceito pode ser definido como uma atitude que o indivíduo tem em relação a si mesmo, decorrente da maneira como se percebe (Oliveira, 1994). O autoconceito incorpora, além de crenças percebidas sobre a competência individual em situações específicas, crenças de valor sobre si mesmo. Embora o construto autoconceito seja explorado por diversos enfoques psicológicos, alguns aspectos carecem ainda de melhor esclarecimento. O aspecto comportamental é influenciado diretamente pelo conceito que a pessoa tem de si mesma, e, por último, o componente afetivo, que diz respeito aos afetos e emoções que acompanham a descrição de si mesmo, e que foi definida por Coopersmith (1967) como auto-estima. Logo as relações interpessoais serão mediadas pelo conceito que a pessoa tem de si própria, esse termo diferencia-se de autoestima, pois inclui os aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais. E verifica-se ser de suma importância para o professor, afinal ele é uma figura pública e precisa conhecer de si mesmo para poder se dar bem com o outro.