Aprendizagem de pessoas com deficiência

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Parece haver no ambiente escolar uma descrença quanto à capacidade de aprendizagem das pessoas com necessidades especiais para executar tarefas complexas. Um possível caminho de busca destes métodos pode ser evidenciado pela literatura baseada na Análise Experimental do Comportamento. A AEC tem se constituído em uma das abordagens mais bem sucedidas no que diz respeito à produção de conhecimentos sobre aprendizagem e à proposição de procedimentos específicos de ensino para indivíduos ditos normais, indivíduos com atraso no desenvolvimento e com problemas de aprendizagem (Carmo, 1997; Barros, 2001).
A AEC traz em seu bojo teórico inúmeras contribuições, dentre elas está o paradigma de equivalência de estímulos. Este tem sido considerado importante pela análise do comportamento por seu potencial de compreensão do comportamento humano complexo, principalmente a compreensão do simbolismo e da linguagem e por suas aplicabilidades práticas A proposição de que classes de equivalência seriam a base do comportamento simbólico que teve sua origem em um estudo realizado por Sidman (1971) ao estudar a emergência de novas relações condicionais. Sidman, ensinou a um jovem com retardado, discriminações condicionais com tentativas de matching-to-sample envolvendo 20 palavras impressas e seus nomes ditados. Após esta etapa de treino, o participante foi submetido a testes para verificar se combinava as figuras com as respectivas palavras impressas, as palavras impressas com as respectivas figuras e se nomeava as palavras impressas, comportamentos emergentes, que não haviam sido ensinados anteriormente. Além de nomear as 20 palavras impressas (comportamento textual), o participante também combinou figuras com palavras impressas e palavras impressas com figuras. Sidman (1971) considerou que as relações ensinadas entre palavra ditada e palavra impressa correspondiam à leitura receptiva e que as relações entre palavra impressa e palavra falada pelo sujeito correspondiam à leitura

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