Appraisal

O início da Teoria da Avaliação se deu a partir de uma pesquisa com gêneros argumentativos feita nos anos 80 e 90 para o projeto Write it Right, do New South Wales Disadvantaged Schools Program. Através desse estudo, os pesquisadores tentaram definir os requisitos de leitura e escrita necessários para a compreensão dos discursos das disciplinas do ensino de segundo grau. Martin e White (2005, p.1)
"We can say that the Right It Write research had revealed a need to understand more fully the rhetorical consequences associated with choosing one interpersonal value over another, and a need to identify ideological or evaluative solidarity as a key parameter along by which the interpersonal aspects of the social context may vary. In some instances these needs have motivated the identification of discourse semantic subsystems not previously recognised in the literature. Thus the Right It Write research gave rise to an account of Judgement as a set of meanings by which speakers appraise the behaviour of human individuals and to Appreciation as a set of meanings for making aesthetic and related assessments of objects and products. In other instances, these needs gave rise to new approaches to modelling the rhetorical potential of particular lexicogrammatical choices and the relationships between choices." Martin e White (grammatics.com/appraisal)
A “Appraisal Theory” foi desenvolvida em meados de 1990 por James Martin, professor do Departamento de Linguística da Universidade de Sidney. Martin concebeu sua teoria a partir da LSF, estudo de Halliday. Desde então, pesquisadores da Austrália e de outros países (Peter White, Susan Hood, na Austrália, Susan Hunston, no Reino Unido, e Donna Miller, na Itália) vêm fazendo parte de seu “time” com importantes contribuições publicadas.
Os objetivos desta teoria vêm da relação existente entre os participantes do evento comunicativo – locutor e receptor – e da manifestação da opinião, do sentimento, do posicionamento do autor do