Apostila de Altas Habilidades
Psic. Ana Paula Dilger
1 - O indivíduo Superdotado:
Características e necessidades sócio-emocionais.
Atualmente já existe uma conscientização por parte das instituições de ensino da importância na
identificação
dos
alunos
com
indicativos
de
Altas
Habilidades/Superdotação.
No entanto educadores desconhecem as particularidades dos alunos portadores de altas habilidades, dificultando o atendimento em consonância com suas necessidades intelectuais e emocionais
A falta de atenção a estas necessidades especiais pode gerar baixa auto-estima, comportamento social inadequado, insegurança, como resposta a um currículo acadêmico que não favorece seu potencial
Em diferentes países e também no Brasil, providências para atendimentos voltados para os superdotados, embasados em leis especiais, têm sido tomadas.
Este estudante, com diferente perfil de aprendizagem, necessita ser reconhecido para o desenvolvimento de seu potencial, uma vez que busca desempenho superior na área de seu talento, que possui valor pessoal e também social, conforme o contexto cultural em que está inserido.
De acordo com Fleith (2007), a diferença entre as crianças superdotadas e seus pares é grande, particularmente, na faixa etária entre quatro e nove anos, pelo fato de não encontrarem companhia que tenham interesses e habilidades semelhantes. Isso pode trazer isolamento social, rejeição dos colegas, acarretando problemas de solidão.
Estudos constatam que crianças com altas habilidades pensam e sentem diferente dos seus colegas na mesma faixa etária. Landau (2002) escreve: maturidade emocional é o equilíbrio entre o cérebro e as emoções.
Pode-se caracterizar a criança superdotada, do ponto de vista cognitivo, como aquela que apresenta uma linguagem precoce e vocabulário avançado para sua idade, leitura e escrita desenvolvidas desde muito cedo, ritmo de aprendizagem rápido, pensamentos e idéias originais. Podem ter