apologia de sócrates

1046 palavras 5 páginas
Sócrates inicia sua defesa afirmando o fato de não saber qual a influência que seus acusadores estão exercendo para o povo Ateniense. Ele também reforça a ideia de que nenhum de seus acusadores falou verdades a seu respeito, porém irá ouvi-los.
As acusações que pesam sobre ele se dão pelo fato de o filósofo estudar os fenômenos celestes e não acreditar nos Deuses e fazer com que as pessoas também pensassem dessa forma. Sócrates recapitula todas as acusações que fizeram contra ele, desde as mais antigas, cita Meleto e Ânito como seus principais acusadores, e divide os demais em duas classes:
Em conclusão, concordai comigo em que meus acusadores são de duas classes: os que acabam de acusar-me e os de antanho, a quem aludi; admiti também, que destes me deva defender em primeiro lugar, pois que a suas acusações destes ouvido primeiro e muito mais que às dos últimos. (PLATÃO)
Sócrates também lembra o fato de que em uma das suas consultas ao oráculo, para saber se havia alguém mais sábio que ele, a resposta foi que não havia e afirma que expôs esse fato para explicar a maioria das calúnias que pesavam sobre ele até o momento e considera o mesmo fato o causador de tantas inimizades.
Meleto, um de seus acusadores afirma que Sócrates corrompeu a mocidade com seus ensinamentos e incentivou o povo a não crer nos Deuses, mas o réu rebate afirmando que seu acusador finge estar dando ênfase a assuntos que não apresenta o menor interesse. Durante o diálogo com Meleto, Sócrates reforça a mesma ideia anterior, de que seu acusador não liga para o fato de que está o acusando, já Meleto insiste na ideia de que Sócrates não crê nos Deuses e incentiva o povo a pensar da mesma forma.
Durante seu julgamento, o filósofo acrescenta que temer a morte é não demonstrar sabedoria, com as seguintes palavras:
Com efeito, senhores, temer a morte é o mesmo que supor-se sábio quem não o é, porque é supor que sabe o que não sabe. Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para

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