apnéia
Resumo:
Introdução: A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença caracterizada pela obstrução completa ou parcial (hipopnéia) das vias aéreas superiores impedindo a passagem de ar por dez ou mais segundos. Seus principais sintomas são: o ronco, pausas respiratórias, sono agitado com múltiplos despertares, noctúria e sudorese no período noturno, sonolência excessiva, cefaléia matinal, déficits neurocognitivos, alterações de personalidade, redução da libido, sintomas depressivos e ansiedade durante o dia. Os episódios de obstrução de apnéia ocorrem em todos os estágios do sono, especialmente no estágio dois do sono não-REM e durante o sono REM, quando as apnéias tendem a ser mais longas e a dessaturação arterial mais acentuada. Fatores genéticos, anatômicos, hormonais, o sexo e o índice de massa corpórea, contribuem para a expressão clínica da doença. A obesidade é o principal fator de risco, sendo um forte indicativo de sua ocorrência.
Revisão de literatura: O sono é uma etapa fisiológica essencial para o descanso mental e físico do homem. A passagem da vigília ao sono pode ocorrer por duas vias, ativa e passiva. Independente da via utilizada, o processo do sono passa por cinco etapas, quatro NREM (sincronizado) e uma REM (não sincronizado). Tais estágios levam em conta as alterações do eletroencefalograma, determinando diferentes aspectos comportamentais e funcionais. Dentre as anomalias que podem ocorrer nesse processo, encontra-se a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). As apnéias podem ser classificadas como obstrutivas, centrais ou mistas, sendo que nas apnéias centrais, a ventilação é interrompida porque o sistema nervoso central não consegue ativar o diafragma e outros músculos do sistema respiratório. O tratamento consiste em três categorias principais: comportamental, clínica e cirúrgica. A escolha do método mais adequado depende da gravidade da apnéia e das suas conseqüências.
Conclusão: A apnéia é um