APII

Questão1
O texto aborda a questão dos discursos proferidos na Justiça brasileira, em especial no Supremo Tribunal Federal durante o julgamento do mensalão. O autor argumenta que não é preciso falar muito para defender o que acredita, para ele, um discurso simples e direto é mais convincente que um discurso exaustivo e com vocabulário rebuscado.
Para introduzir a questão da oratória foi utilizado como exemplo o discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg. Um discurso de dois minutos que se tornou um dos mais importantes do mundo por defender a democracia. O autor afirma que "Ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não significa ter muito a dizer.", em outra passagem ele questiona se nos discursos seria " (...) necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo? ". Tais passagens confirmam que o tema do editorial é a oratória da Justiça brasileira.
A crítica do autor pode ser resumida pelo título do editorial, "Supremo blá-blá-blá", que indica que a oratória do Supremo não resultou em informações importantes nos últimos tempos. Ele também critica o comportamento dos ministros que, segundo o texto, tem sido "(...) permeado pelos rompantes de suscetibilidade exagerada, resvalando para um narcisismo pueril, nos quais se destaca o relator Joaquim Barbosa, sem que lhe faltem, porém, rivais em redor. ". A tese defendida no editorial é de que "Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta.". Esses trechos expõe o argumento do autor de que a oratória precisa ser mais objetiva.
O editorial questiona a eficiência da Justiça brasileira em um momento de extrema importância de sua história na democracia brasileira: o julgamento do mensalão. As críticas feitas ao Supremo Tribunal Federal não tiveram o